Barry Seal ficou conhecido no mundo inteiro pela sua história de intensa ousadia no mundo das drogas e seu envolvimento com Pablo Escobar e com os EUA.
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Tivemos, em 2016, o lançamento do filme “Feito na América” estrelado por Tom Cruise que conta a história de Barry Seal, o grande piloto de aviões que ficou conhecido por trabalhar em lados totalmente opostos do mundo dos crimes: a CIA e o Cartel de Medellín.
Barry Seal, nascido em 16 de Julho de 1939 na cidade de Baton Rouge (Louisiana), teve um estreito relacionamento com aviões logo nas primeiras etapas da vida adulta. Em 1961, se alistou na Louisiana Army National Guard (Guarda Nacional de Louisiana), onde serviu à sua nação como paraquedista.
Carreira
Em meados de 1964, Seal conseguiu o emprego de engenheiro de voo na empresa TWA (Trans World Airlines), mesma empresa que posteriormente o promoveu para piloto de aviões. Qualificou-se na pilotagem de aviões modelo Boeing 707, avião que suporta de 140 a 219 passageiros.
Provavelmente não satisfeito com seu salário, Seal transportou ilegalmente explosivos C-4 para o México usando um avião alternativo, e foi pego. Este fato ocorreu no ano de 1972, mas o caso foi arquivado em 1974 por ausência de provas, porém a TWA decidiu suspender os serviços de Barry demitindo-o.
Tendo suas habilidades reconhecidas pela DEA (Drug Enforcement Administration, orgão americano estatal anti-drogas), Seal foi recrutado para oferecer serviços secretos à agência. Enquanto fornecia seus serviços, Barry ainda continuou com suas atividades ilícitas, traficando maconha e cocaína, entre os anos de 1976 a 1979.
Em Dezembro de 1979, Barry foi capturado pela polícia do Equador, mas nenhuma droga havia sido encontrada com ele, apenas um única arma. Isso o levou à prisão até Julho de 1980.
Ao ser solto, ainda permaneceu no mundo do tráfico expandindo seus negócios. Não muito tempo após seu retorno aos negócios ilegais, Seal firmou acordos e prestou serviços ao Cartel de Medellín, cujo um dos líderes era o tão famoso Pablo Escobar. Barry chegou a ganhar U$ 1.300.000 por voo no tráfico de drogas.
Novamente Barry foi preso e foi condenado a 10 anos de prisão. Como estratégia, Seal decidiu oferecer novamente seus serviços ao DEA e teve sua proposta aceita. Barry então passou a trabalhar como informante em Março de 1984.
Decaída
Seal, em missão secreta, teve que voar para Nicarágua em um avião repleto de câmeras fotográficas escondidas pela Central de Inteligência Americana (CIA), onde seu objetivo era capturar imagens daqueles que estavam envolvidos em negócios ilícitos que colocavam em risco a segurança dos Estados Unidos.
O que Barry não esperava era pela citação de seu nome entre as notícias do The Washington Times (jornal americano) e pela publicação destas mesmas fotos no Wall Street Journal (jornal americano). Estes fatos colocaram a vida de Seal em risco.
Mesmo trabalhando para o DEA e para a CIA, Barry foi obrigado a prestar serviços comunitários para o estabelecimento do Exército da Salvação em sua cidade natal, Baton Rouge. Em 19 de Fevereiro de 1986, no estacionamento deste mesmo estabelecimento, Barry Seal foi assassinado a tiros por homens enviados pela liderança do Cartel de Medellín.
Barry morreu aos 46 anos. Até o momento atual não há nenhuma estipulação sobre a fortuna acumulada por ele.