Dom de línguas estranhas

Dom de línguas estranhas

Esse dom pode ser resumido como: capacidade sobrenatural de falar em línguas desconhecidas para edificação própria, da Igreja como um todo e sempre para a glória de Deus.

Muitos afirmam que as línguas estranhas citadas nas Escrituras, no contexto dos dons espirituais, referem-se às línguas já faladas pela humanidade. Por mais polêmica que seja esta questão, temos uma revelação clara de que ninguém consegue entender estas línguas.

Pois quem fala em línguas fala apenas com Deus, pois ninguém mais o entende, e em espírito fala verdades ocultas. – 1 Coríntios 14:2 (ênfases acrescentadas)

Há também a possibilidade de alguns cristãos profetizarem em línguas existentes como japonês, inglês, chinês, etc. O tão famoso Pentecostes de Atos 2 nos mostra esta forma de manifestação das línguas estranhas.

Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os habilitava. – Atos 2:4

Quando ouviram o som das vozes, vieram correndo e ficaram espantados, pois cada um deles ouvia em seu próprio idioma.

Muito admirados, exclamavam: “Como isto é possível? Estes homens são todos galileus e, no entanto, cada um de nós os ouve falar em nosso próprio idioma! – Atos 2:6-8

O agir do Espírito é muitas vezes estranho e difícil de ser compreendido, mas revela grandiosamente o poder e amor de Deus. Acontecimentos como o descrito em Atos 2 podem ocorrer novamente, entretanto o Pentecostes não deve ser visto como única regra de como o dom de línguas estranhas deve funcionar. O Encorajador age como quer.

O Espírito entrega palavras misteriosas aos seus filhos de modo que elas não podem ser interpretadas, porém aqueles que fluem neste belo dom recebem do Espírito a certeza de que tais palavras glorificam o Senhor e podem/devem ser faladas para edificação própria.

Pois, se oro em línguas, meu espírito ora, mas eu não entendo o que estou dizendo. – 1 Coríntios 14:14

Em certas ocasiões, o cristão se enche do Espírito Santo de tal forma que se sente fortemente impelido a falar em nível de voz audível palavras em mistério para a Igreja e, como consequência da organização na manifestação do Espírito, outro flui no dom de interpretação de línguas e traz, naquele momento, o significado do que foi dito.

Não mais que dois ou três devem falar em línguas. Devem se pronunciar um de cada vez, e alguém deve interpretar o que disserem.

Mas, se não houver alguém que possa interpretar, devem permanecer calados na reunião da igreja, falando com Deus em particular. – 1 Coríntios 14:27,28