O Espírito Santo no Antigo Testamento

O Espírito Santo no Antigo Testamento

A maior diferença do Antigo Testamento e do tempo da graça atual em relação ao agir do Espírito na vida dos seus é a habitação. Antes do sacrifício perfeito de Jesus pela humanidade, o Consolador não habitava dentro dos salvos, visto que ainda não havíamos sido justificados através de Cristo.

O Espírito Santo usava quem Ele desejava temporariamente. Após completar Seu objetivo, se retirava do indivíduo.

O Senhor respondeu: “Convoque Josué, filho de Num, em quem está o Espírito, e coloque as mãos sobre ele”. – Números 27:18

Ao chegarem a Gibeá, Saul e o servo viram um grupo de profetas vindo em sua direção. Então o Espírito de Deus veio poderosamente sobre Saul, e ele começou a profetizar com eles. – 1 Samuel 10:10

Enquanto Davi estava entre seus irmãos, Samuel pegou a vasilha com óleo que havia trazido e o ungiu. A partir daquele dia, o Espírito do Senhor veio poderosamente sobre Davi. Depois disso, Samuel voltou a Ramá. – 1 Samuel 16:13

Perceba que estes homens receberam o Espírito em momentos específicos não ligados ao momento da verdadeira conversão. Foram cheios pelo Encorajador para um propósito. Quando o Senhor desejava, o Espírito era retirado. Davi, certa vez, suplicou ao Pai para que não retirasse dele o Espírito.

Não me expulses de tua presença e não retires de mim teu Santo Espírito. – Salmos 51:11

Essa é a maior diferença quando tratamos sobre o agir do Espírito no Antigo Testamento em relação ao agir nos tempos atuais. Em várias situações descritas no Antigo Testamento encontramos o poder do Espírito em ação através de dons como ocorre até hoje. Além disso, este mesmo Espírito também consolava, fortalecia e encorajava.