Há anos ouço sermões a respeito da importância da oração. É óbvio que uma vida sem constância na oração não é uma vida cristã saudável. Na realidade, ouso afirmar que sem oração não há sustento para a jornada da fé. Sem uma vida de intimidade com Deus dificilmente alguém não “naufragará” na fé.
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Mas simplesmente saber a importância do hábito de orar não é o suficiente. Precisamos saber orar. Há muito a se refletir e conhecer sobre a forma como devemos orar, no entanto, por hora vamos nos manter focados nos pedidos que fazemos a Deus.
Lembro-me de ter enraizado em meu coração o seguinte versículo:
E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos.
Mateus 6:7
Por muitos anos – até pouco tempo para ser sincero – pensei que eu não devia fazer um mesmo pedido por mais de uma vez, afinal, se eu o repetisse estaria agindo contra o que encontramos no versículo acima citado. Eu estava errado.
A minha interpretação acerca destas palavras de Jesus estavam equivocadas. As repetições das quais Jesus refere-se são as automáticas e sem sinceridade como, por exemplo, a Reza do Pai Nosso (se feita de maneira robotizada). Entenda que este modelo de oração é um exemplo para nos guiar e não um mantra a ser repetido diariamente de forma robótica.
Nossos pedidos podem – e devem – ser repetidos todos os dias. Sabemos que Deus conhece cada palavra antes mesmo dela sair de nossas bocas. Também é fato que Deus não tem memória curta ou falha. Todavia, por algum motivo misterioso ao homem, as Escrituras nos instruem a pedir com insistência e constância. Lembra-se da parábola da senhora e do juiz?
Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar–lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando–lhe: ‘Faze–me justiça contra o meu adversário’. “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer–lhe justiça para que ela não venha me importunar’ “. E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto. Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo–os esperar? Eu lhes digo: ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra? “
Lucas 18:1–8
Se até um juiz humano e imperfeito cede aos pedidos insistentes de uma viúva como vimos na parábola, que dirá Deus? Não sabemos tudo o que acontece no mundo espiritual quando abrimos a boca e pedidos algo dia após dia, mas Jesus nos dá esta direção: não desanime, persista!
Por fim, tome o cuidado de não pedir insistentemente coisas para sua própria glória. Lembre-se de que Deus cuida de você e provê o necessário.
Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres.
Tiago 4:3
Peça pelas vidas destruídas, casamentos em guerra, famílias desunidas, pelas decisões do governo desta nação, pelos missionários perseguidos, pela fome dos necessitados… e nisto persista. Deus atenderá o seu pedido no tempo certo se for segundo a Sua perfeita vontade. Portanto, permaneça na constância da oração sem vacilar. Agindo assim, você verá coisas grandiosas… tenha certeza disso.
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