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A Tradução da Bíblia Sem a Palavra “Perdão”

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Em Papua Nova Guiné, tradutores enfrentaram o desafio de traduzir a Bíblia para um povo que não possuía a palavra "perdão" em seu vocabulário, devido à sua cultura beligerante que valorizava a vingança. Ao estudar essa cultura, os missionários descobriram que a vingança era tão importante que famílias enfeitavam suas casas com mandíbulas de parentes assassinados como um lembrete da necessidade de vingança. A partir dessa realidade, surgiu a expressão "perdão" na língua local, que se traduziu como "Deus não pendura mandíbulas".TAGS RELACIONADAS: Papua Nova Guiné, tradutores, língua, tradução da Bíblia, perdão, teologia bíblica, cultura, missionários-linguistas, vingança, vocabulário, expressão, Deus, mandíbulas, assassinato, famílias, manual, Ciências Bíblicas.

Em Papua Nova Guiné, um grupo de tradutores foi enviado para estudar a língua e traduzir a Bíblia para um povo que, de tão beligerante, sequer possuía a palavra “perdão” em seu vocabulário. Como poderiam traduzir uma Bíblia sem a palavra perdão? Como ficaria a expressão “perdão de Deus”, central na teologia bíblica e cristã?

Estudando a cultura daquelas pessoas, os missionários-linguistas constataram que a vingança era tida em alta conta entre elas.

Famílias que tiveram algum parente assassinado chegavam ao ponto de arrancar a mandíbula do morto e dependurá-la sobre a porta principal da casa para nunca se esquecerem de que a morte daquele ente querido precisava ser vingada.

Pois foi daí que surgiu o termo perdão naquela língua: “Deus não pendura mandíbulas”.

“Manual do Seminário de Ciências Bíblicas” de Paulo R. Teixeira, Vilson Scholz, Rudi Zimmer, Lécio Dornas, Erní Walter Seibert. Páginas 83-84.

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