Nenhum pensamento bate à porta da consciência. Os pensamentos simplesmente aparecem, você querendo ou não. Entretanto, há pensamentos negativos que não desejamos ter (porque são um verdadeiro incômodo). Os chamamos de “pensamentos intrusivos”.
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Estes infames pensamentos geralmente provocam ansiedade, tristeza, repulsa e afins. Bom… surge uma dúvida aqui. Se os pensamentos são incontroláveis e alguns são até nocivos, como vencer esta guerra? Isso é possível. Veremos.
A mente está constantemente em processo de pensamento. Até mesmo enquanto você dorme, seu cérebro trabalha. Você se lembra do que sonhou hoje? Mesmo que a resposta seja não, a verdade é que sua mente continuou processando informações. Creio que até aqui você entendeu que é impossível “barrar” pensamentos ou apertar o botão “desligar” da sua mente.
Então como lidar? Tudo vai depender da sua comunicação interna, da sua introspecção. Sabe o que isso significa? Introspecção, de grosso modo, seria o ato de olhar para dentro de si, observar o que ocorre dentro do seu ser, filosoficamente falando, é claro.

Tantas pessoas por aí são vencidas pelos pensamentos intrusivos, pois não aprenderam a dialogar com o próprio eu. Geralmente não ensinam este exercício nas escolas. É por este motivo que pensadores modernos como o psiquiatra Augusto Cury defendem outros métodos de ensino para as gerações atuais.
O segredo é o seguinte: você deve saber conversar racionalmente e pacificamente com estes pensamentos incômodos. Se possível, deve promover um acordo entre o aceitável e o inaceitável, entre a razão e a emoção. Ou seja, ser um(a) apaziguador(a) de si mesmo(a). Mas como?
Vamos tomar alguns exemplos. Citarei um pensamento intrusivo e em seguida a resposta racional de um bom sujeito introspectivo para si mesmo. Vamos supor que o nome deste indivíduo seja Afonso.
“Vou perder o meu emprego e vou fracassar!”
Resposta: Calma, Afonso. Caso eu perca o emprego, haverá outras oportunidades. Até aqui tudo tem ido bem e não é agora que as coisas mudarão. O fracasso começa quando desisto de lutar.
“A vida é horrível e não vale a pena existir!”
Resposta: Espere um pouco… A vida é única, devo valorizá-la. Enquanto eu viver, tenho a oportunidade de mudar as coisas. O dia que eu morrer não terei mais alternativas. Vou correr atrás da mudança!
“Ninguém me ama. Estou abandonado(a)”
Resposta: Afonso, colhemos aquilo que plantamos. Se eu tenho este sentimento de desprezo é porque não estou entendendo o amor que estão me dando. E se realmente o amor está em falta, então eu mesmo vou demonstrar mais amor pelas pessoas. Com certeza serei retribuído.

Estes são apenas alguns exemplos. A solução não é tentar fugir dos pensamentos ou ignorá-los, mas sim enfrentá-los. Fique tranquilo(a). Conversar sozinho não é coisa de gente louca, é coisa de gente emocionalmente inteligente. O diálogo interno promove o autoconhecimento e revela pontos mal resolvidos.
Quando os pensamentos intrusivos chegarem, deixem eles sentarem no sofá da sala da sua mente e até os ofereça uma xícara de café. Depois de um bom papo racional, você notará que as emoções podem ser terrivelmente enganosas. Seja positivo, seja paciente, seja feliz.