Exortar ou Julgar: Meu Pecado é “Menor” do Que o do Outro?

Eu cometo pecados. Você comete pecados. Todos cometem pecados. O que dá o direito a um indivíduo pecador de condenar o outro pelos pecados? Qual é a diferença entre exortar e julgar? Vamos tomar algumas pílulas da verdade agora?

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Vamos começar o nosso estudo partindo das seguintes palavras:

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” – Mateus 7:1-5

Nesta passagem temos Jesus alertando-nos diretamente contra o ato de julgar as pessoas. Quando você condena alguém, está assumindo o cargo de juiz sobre aquela vida. Entretanto, você pode me questionar acerca da exortação.

Significado de Exortar: dar estímulo a; animar, estimular.

Pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado. – Hebreus 3:13

Aparentemente temos uma contradição? Claro que não! Instruir alguém com o intuito de mostrar o caminho correto de acordo com as Escrituras é totalmente diferente de apontar o dedo e dizer “pecador, seu lugar será o inferno eterno!”.

Veja bem, todos nós somos pecadores. O preço do pecado é exatamente o mesmo para todos aqueles que pecam.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. – Romanos 6:23

O que diferencia um pecado do outro é o tamanho da consequência do mesmo.

Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. – Gálatas 6:7

Sentir raiva, por exemplo, não traz a mesma consequência de um assassinato. Ninguém é preso por sentir raiva. Porém, se sinto raiva, quem sou eu para cuspir na face do assassino? E mesmo que eu fosse puro neste sentido, que direito tenho eu de condenar o assassino ao inferno?

Lembra-se de Jesus na cruz entre os bandidos? Ele sim tinha o direito de condená-los ali mesmo… mas decidiu salvar um deles, aquele que se arrependeu.

Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!” Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”. Então ele disse: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”. Jesus lhe respondeu: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”. – Lucas 23:39-43

Portanto, meus irmãos, abandonem imediatamente o hábito de apontar o dedo, de julgar, de condenar. Ao invés de apontar, abra os braços e também, principalmente, sua boca para instruir com amor (e não com ódio) aqueles que falham. Ah, e o mais importante: viva o bem que você prega.

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