Deus é Deus de toda paciência. Pensemos na paciência de Deus em relação à criação e a seu plano. Com a vida de Cristo, usou da paciência por 30 anos. Os discípulos do Senhor foram homens pacientes. Aprendemos também com a paciência de Paulo. Precisaremos da paciência para atrairmos Deus na vida do casal.
A paciência é o elemento vital para a vida da Igreja. É parte do amor. Precisamos de paciência com nossas famílias. Devemos a praticar dentro de nossas casas.
Quando soprava a brisa do entardecer, o homem e sua mulher ouviram o Senhor Deus caminhando pelo jardim e se esconderam dele entre as árvores. – Gênesis 3:8
Vemos acima o pecado do primeiro casal da história. Pensemos na paciência de Deus nesse infeliz evento. “A mulher que Tu me deste…” é a primeira acusação do homem caído. Satanás tenta separar o homem de Deus e o marido da esposa. O pecado passou por toda a família e, como consequência, o Senhor se afastou do matrimônio.
A arca do Senhor ficou na casa de Obede-Edom, em Gate, por três meses, e o Senhor abençoou Obede-Edom e toda a sua família. – 2 Samuel 6:11
A Arca da Aliança ficou três meses na casa de Obede-Edom e a presença do Senhor gerou grande impacto sobre sua casa. Este é o ambiente normal para aqueles que tem Cristo presente dentro do lar.
Como fazer para termos Deus na vida do casal? Isso influenciará toda a família. O matrimônio precisa da consciência do pacto matrimonial.
Por isso o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, e os dois se tornam um só. – Gênesis 2:24
Ela abandona o marido, o companheiro de sua juventude, e ignora a aliança que fez diante de Deus. – Provérbios 2:17
E ainda perguntam: “Por quê?”. Porque o Senhor foi testemunha dos votos que você e sua esposa fizeram quando jovens. Mas você foi infiel, embora ela tenha continuado a ser sua companheira, a esposa à qual você fez seus votos de casamento. – Malaquias 2:14
Pacto matrimonial é dizer não à infidelidade. É até que a morte os separem. O casamento é indissolúvel.
3 características do amor matrimonial:
• Deixar pai e mãe, começar uma nova família em testemunho público;
• Os cônjuges devem se unir constantemente e esta união deve aumentar mais e mais, selando o matrimônio através da união sexual;
• Se usa o amor bíblico. É o amor de Cristo pela Igreja como diz em Efésios, no capítulo 5.
A síntese do amor matrimonial é:
Então Cristo habitará em seu coração à medida que vocês confiarem nele. Suas raízes se aprofundarão em amor e os manterão fortes. – Efésios 3:17
O amor de Cristo é matrimonial.
Temos que compreender todas as etapas da vida
Com filhos, as coisas mudam. O romantismo pode não ser o mesmo. No mundo, muitos se separam neste momento, mas os que estão debaixo do pacto no Senhor amam como Ele deseja. O homem deve se unir com sua mulher na criação dos filhos. Os filhos não fazem o casamento.
O amor matrimonial é constituído de etapas. É largo. Dura constantemente e vai melhorando com o passar do tempo. É profundo. Ama até o que não é belo nas pessoas. É alto. Dignifica a outra pessoa. A coloca em uma posição alta.
O Senhor quer permanecer onde há este amor matrimonial, pois é o mesmo amor que Ele tem. Não pode haver individualismos no casamento. Não há mais distinção nas finanças, famílias e decisões. Até mesmo os amigos devem se deixar se a unidade do casamento está ameaçada. Também não pode haver individualidades na criação dos filhos. Quando entendemos isso, Deus quer permanecer.
Temos que ter uma família que os outros possam observar. O lugar mais seguro para a família é a Igreja. Deus está onde há expressão mútua de romantismo. Aquele mesmo que havia lá no namoro. O carinho é indispensável.
As mulheres expressam uma faceta de Deus. Elas sabem se relacionar com tudo. Querem ser amadas. Querem ser as primeiras e as únicas diante de seus maridos. Querem expressões públicas de amor.
Deus sempre se renova. Assim também devemos sempre nos renovar. As mulheres são assim. Nós, homens, somos mais “quadrados”. Precisamos nos cuidar para sermos o melhor para nossas esposas e para Deus. Devemos cuidar do templo do Senhor.
Precisamos tratar quaisquer conflitos na relação com rapidez. Se assim não fizermos, damos espaço para Satanás. O Senhor ama o arrependimento profundo e a confissão e Ele está pronto para fazer uma restauração.
Os cônjuges precisam de um ministério de vida, e não de morte. Os dois devem ter uma relação estreita com o Pai. Precisamos comunicar a vida através do Espírito do Nazareno. A vida aponta para Deus.
– Sermão ministrado por Victor Rodriguez, no mês de Agosto de 2022 em Porto Alegre, RS.