Você já parou para refletir sobre o tamanho da sua dependência em relação ao amor alheio? Sim, todos nós precisamos receber amor e sentimos a falta dele, é uma questão de saúde mental, mas o que fazer quando nossa felicidade é escrava do amor correspondido?
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Devemos aceitar a realidade como ela é. O mundo já era assim quando chegamos, portanto cabe a nós suportar com força as injustiças desta vida. E uma destas injustiças é o fato de que, em inúmeras situações, o amor que damos não é correspondido. Esta falta de retorno afetivo causa-nos um emaranhado de sentimentos negativos e destrutivos.
Quando percebemos que não estamos sendo suficientemente amados até mesmo pelos mais próximos, geralmente o sentimento de desprezo, solidão e frustração encharcam a alma. Nosso coração sente sede. Sede de amor. E sinto em informar, mas ninguém na face desta Terra é capaz de matar esta sua sede.
Talvez você pense em me questionar levantando a questão da felicidade proporcionada pela “alma gêmea”. Alguns creem que o grande baú do tesouro da vida está no relacionamento amoroso. Se assim fosse, por que veríamos casais se divorciando aos montes em toda parte?
Ninguém é capaz de matar completamente a sede de amor que o ser humano carrega dentro de si. As pessoas amam condicionalmente. Até o amor dos pais pelos filhos (que em muitas vezes parece ser incondicional) um dia se vai com a visita da morte e no final das contas restará apenas um indivíduo novamente com sede de amor vagando pela vida.
Muitas pessoas tentam jogar esta carência para “debaixo do tapete” e seguem a vida cheias de problemas emocionais não solucionados. Tornam-se ranzinzas, revoltadas, desconfiadas, duras, rigorosas e falsas. Esta sede tem que ser suprida urgentemente! Mas como?
Havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da viagem, sentou-se à beira do poço. Isto se deu por volta do meio-dia. Nisso veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: “Dê-me um pouco de água”. ( Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. ) A mulher samaritana lhe perguntou: “Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? ” ( Pois os judeus não se dão bem com os samaritanos. ) Jesus lhe respondeu: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva”. Disse a mulher: “O senhor não tem com que tirar a água, e o poço é fundo. Onde pode conseguir essa água viva? Acaso o senhor é maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado? ” Jesus respondeu: “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. – João 4:6-14
Tenho refletido a respeito ultimamente. Eu sei que Deus me ama, contudo qual foi a última vez que refleti sobre o tamanho deste amor? Se temos uma fonte inesgotável capaz de suprir todas as nossas carências, por que sofremos tanto por uma mensagem não respondida… por um abraço que não foi dado… por um elogio que nunca foi falado… por um “eu te amo” que nunca foi expressado?
Tenhamos compaixão das pessoas. Somos todos seres humanos limitados incapazes de amar incondicionalmente, pois somos seres infelizmente guiados por emoções e pelo ego. Sendo assim, cabe a mim e a você aceitar o amor falho dos outros e não exigir nada mais do que isso, pois o amor verdadeiro e eterno já temos constantemente brotando do trono de Deus.
Não estou afirmando que você deve aceitar qualquer relacionamento abusivo. Você deve se amar e não há nada de errado nisto. O que digo é: não se entristeça com o pouco amor que o mundo dá quando o nosso Pai amoroso entregou o próprio filho por amor a nós. Não mendigue migalhas enquanto há um banquete à sua frente.
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