Vivemos em uma época em que o autocuidado virou moda. Rotinas de bem-estar, pausas necessárias, fronteiras emocionais: tudo parece saudável. Mas, para quem busca viver segundo os princípios de Deus, uma pergunta surge: cuidar de si é um ato de amor ou de egoísmo? Descobriremos a resposta hoje.


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O que diz Provérbios 4:23
A Bíblia responde com clareza: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” – Provérbios 4:23. Esse versículo fala sobre vigilância espiritual e emocional.
Guardar o coração não é fechar-se para o mundo, mas cuidar do centro de onde nascem os pensamentos, sentimentos e decisões.
O coração, na linguagem bíblica, é o lugar onde fé e razão se encontram. É dele que brotam tanto a compaixão quanto a dureza, tanto a paz quanto a inquietação. Por isso, cuidar do coração é um ato de obediência, não de egoísmo.
Autocuidado não é idolatria pessoal
Existe uma diferença sutil entre o autocuidado saudável e o autocentrismo. O primeiro nasce do desejo de servir melhor. O segundo, da vontade de ser o centro.
Quem cuida de si para continuar amando, servindo e escutando o outro, pratica um amor maduro. Mas quem se cuida apenas para alimentar o orgulho ou fugir das responsabilidades, acaba transformando o autocuidado em adoração própria.
É possível descansar sem se tornar preguiçoso. É possível dizer “não” sem ser insensível. É possível se preservar sem se afastar do propósito.

Cuidar-se para continuar servindo
Um coração exausto não ama direito. Uma mente sobrecarregada não ouve a voz de Deus com clareza. O autocuidado não é fuga da missão, é manutenção do instrumento.
Jesus também se retirava para descansar e orar (Lucas 5:16). Se o próprio Filho de Deus entendia a importância de se recompor, por que insistimos em nos esgotar em nome da “boa intenção”?
Cuidar-se é reconhecer os próprios limites e permitir que Deus renove as forças. É compreender que a graça age também no descanso.
Guardar o coração é filtrar o que entra
Guardamos o coração não apenas com oração, mas também com sabedoria. Filtramos o que assistimos, o que ouvimos, o que alimentamos com nossos pensamentos.
As palavras que aceitamos se tornam sementes no solo da alma. Se o solo é descuidado, cresce erva daninha; se é nutrido pela Palavra, frutifica em paz.
O autocuidado, portanto, é espiritual. É uma forma de honrar a própria mente e o próprio corpo, templos do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19).

Autocuidado não é egoísmo, é sabedoria. É colocar ordem no coração para que o amor flua com mais pureza. É alinhar corpo, mente e espírito para continuar sendo canal da graça de Deus.
Cuidar-se é, na verdade, cuidar do que Deus nos confiou. É preservar a clareza, a fé e o equilíbrio necessários para servir melhor.
Quem aprende a guardar o próprio coração, como ensina Provérbios 4:23, descobre que o verdadeiro amor ao próximo começa com o respeito por si mesmo.

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Sobre o Autor
Com mais de 1 milhão de e-books baixados no Brasil e no mundo, Danilo H. Gomes, autor best-seller conhecido por sua forma de escrever simples, profunda e cativante, vem rompendo barreiras no mundo literário, alcançando desde os leigos até os especialistas. Seu amor pelo desenvolvimento humano, em conjunto com seu conhecimento filosófico reflexivo e sua paixão pela psicologia, geraram mais de 70 publicações relacionadas aos mais variados temas. Danilo H. Gomes é marido de Débora e pai de Sarah.




