Assim como temos gavetas e armários em casa para guardar coisas, nossa mente também tem seus próprios esconderijos. E não estou falando de guardar chaves ou contas a pagar, mas de algo bem mais profundo: emoções, memórias e experiências que, de alguma forma, consideramos dolorosas ou difíceis demais para encarar no momento. É aí que entram os nossos incríveis, mas às vezes traiçoeiros, mecanismos de defesa. Eles são como “guardiões” inconscientes que o nosso ego utiliza para nos proteger de angústias e conflitos internos. E entre esses protetores, um dos mais comuns é a repressão. Vamos juntos entender tudo isso?

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O Que é Repressão, Afinal?
Imagine que você está caminhando e, de repente, tropeça em uma pedra. Em vez de se levantar, sacudir a poeira e seguir em frente, você magicamente empurra a pedra para debaixo de um tapete imaginário. Ela não sumiu, apenas foi escondida. A repressão age de forma parecida em nossa mente. Não se trata de esquecer algo, mas de empurrar uma memória para uma zona mais profunda do nosso subconsciente, um pensamento ou uma emoção que nos causou desconforto, medo ou dor.
É aquela crítica que doeu muito e você “deixou pra lá”, ou uma situação embaraçosa que você jura que nem lembra mais. A intenção por trás disso é nobre: o ego está tentando te proteger do sofrimento imediato. E, por um tempo, pode até funcionar, dando uma sensação de alívio momentâneo. Mas, como bem sabemos, o que se esconde debaixo do tapete, uma hora ou outra acaba fazendo volume.
O Preço Inesperado da Bagagem Escondida
O problema é que o que é reprimido raramente desaparece de verdade. Ele não é processado, não é compreendido, apenas fica lá, latente, como uma panela de pressão com a válvula de segurança entupida. E essa bagagem escondida pode se manifestar de formas que nem sempre ligamos à sua origem.
Você já se sentiu ansioso sem motivo aparente? Irritado com coisas pequenas? Ou talvez percebeu padrões repetitivos em seus relacionamentos ou escolhas, sem entender por que sempre cai no mesmo lugar? Esses são – em muitos casos – os ecos do que está reprimido. A dor não resolvida, a mágoa não digerida, o medo não enfrentado… Eles se transformam em um peso invisível que carregamos, drenando nossa energia e nos impedindo de viver com leveza. Não é um castigo, mas o resultado natural de algo que precisa ser analisado.
Liberte-se
Não precisamos carregar essa bagagem pesada para sempre. O primeiro passo para a liberdade é o reconhecimento. Não se trata de desenterrar traumas gigantes de uma vez (isso, se for o caso, exige acompanhamento profissional), mas de começar a observar os pequenos sinais que emergem.
O Diário da Emoção Não Dita
Que tal um exercício simples para começar a dar voz ao que foi calado? Adquira um caderno simples ou use as notas do seu celular para criar seu “Diário da Emoção Não Dita“.
Quando você sentir uma emoção estranha, um desconforto inexplicável, uma irritação que não parece ter um alvo claro, ou uma tristeza que surge sem aparente explicação, pare por um minuto.
Respire fundo e faça a si mesmo algumas perguntas, sem julgamento: “O que eu estou realmente sentindo neste momento? Há algo que aconteceu hoje (ou recentemente) que me fez sentir assim, mas que eu ignorei ou quis esquecer?”
Anote o que vier à sua mente, por mais insignificante ou desconexo que pareça. Não se preocupe com gramática, coerência ou com o que deveria sentir. Apenas escreva. Pode ser: “Estou com uma raiva que não sei de onde vem“, ou “Me senti muito mal quando aquela pessoa disse aquilo, mas sorri e fingi que não liguei“. O objetivo é colocar para fora, dar forma ao que estava apenas sendo sentido.
Este diário não é para reviver a dor, mas para, pouco a pouco, trazer à consciência aquilo que o subconsciente guardou para te proteger. É um ato de gentileza consigo mesmo e um convite para que você compreenda e, eventualmente, encontre a cura para essas partes. Abordo a importância desse processo de limpeza do subconsciente em meu livro “Limpe Seu Subconsciente“, que pode ser um excelente guia para aprofundar essa jornada.
A repressão é um mecanismo natural e, em certas situações, até necessário. Mas quando se torna um hábito para fugir do que é difícil, ela pode nos aprisionar em ciclos de dor e desconforto invisível. Entender como ela funciona e, mais importante, como começar a desfazê-la, é um passo poderoso em direção à sua própria liberdade e bem-estar emocional. A vida se torna muito melhor quando não carregamos pesos desnecessários. Sendo assim, comece hoje a dar voz ao que está escondido.
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Danilo H. Gomes
EscritorCom mais de 1 milhão de e-books baixados no Brasil e no mundo, Danilo H. Gomes, autor best-seller conhecido por sua forma de escrever simples, profunda e cativante, vem rompendo barreiras no mundo literário, alcançando desde os leigos até os especialistas. Seu amor pelo desenvolvimento humano, em conjunto com seu conhecimento filosófico reflexivo e sua paixão pela psicologia, geraram mais de 70 publicações relacionadas aos mais variados temas. Danilo H. Gomes é marido de Débora e pai de Sarah.