Você já se sentiu preso em uma roda-viva de autocobranças? Aquele ciclo interminável de críticas internas, expectativas irreais e julgamentos severos que te impedem de desfrutar do presente e saborear suas conquistas? Se a resposta é sim, este artigo é para você. Vamos explorar uma abordagem pouco convencional, inspirada no Existencialismo, para lidar com esse desafio e cultivar a tão necessária autocompaixão.

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O Existencialismo, corrente filosófica que enfatiza a liberdade individual e a responsabilidade por nossas escolhas, nos oferece uma perspectiva única sobre as autocobranças. Ao invés de encarar essas críticas internas como verdades absolutas, podemos compreendê-las como construções mentais, fruto de nossas interpretações e crenças limitantes. A pressão que sentimos para ser “perfeitos” ou alcançar padrões externos muitas vezes nos aprisiona, afastando-nos da nossa autenticidade e gerando sofrimento desnecessário.

Jean-Paul Sartre, um dos principais expoentes do Existencialismo, destaca a importância da “responsabilidade radical”. No contexto das autocobranças, isso significa assumir a responsabilidade por nossos pensamentos e julgamentos, mas sem nos identificar completamente com eles. Somos mais do que nossas falhas e erros. Reconhecer que nossas autocobranças são apenas pensamentos, e não verdades imutáveis, é o primeiro passo para nos libertarmos do seu peso.

Imagine essa situação: você se cobra por não ter terminado um projeto no prazo. Em vez de se afogar em pensamentos negativos do tipo “sou um fracasso!“, experimente uma abordagem existencialista: “Eu não consegui terminar o projeto no prazo. Isso não define quem eu sou. Posso analisar o que contribuiu para isso e planejar melhor no futuro.” Percebeu a diferença? A autocompaixão surge a partir do reconhecimento da situação sem se deixar dominar pela autocrítica implacável.

Passos para romper o ciclo das autocobranças:

  1. Identifique suas autocobranças: Tome nota dos pensamentos e julgamentos que você direciona a si mesmo.
  2. Questione suas crenças: São essas crenças realmente verdades absolutas ou interpretações limitantes?
  3. Pratique a autocompaixão: Trate-se com a mesma gentileza e compreensão que você ofereceria a um amigo em situação semelhante.
  4. Busque o sentido: Qual o significado por trás dessa autocobrança? O que realmente importa para você?
  5. Celebre suas conquistas: Reconheça e valorize seus esforços e progressos, por menores que pareçam.

Libertar-se da prisão das autocobranças é um processo contínuo, que exige prática e autoconhecimento. Ao adotar uma perspectiva existencialista, podemos nos conectar com nossa autenticidade, cultivar a autocompaixão e construir uma relação mais saudável e compassiva conosco mesmos. Você está pronto(a) para começar essa caminhada?

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