O ato de interagir de forma verbal ou não-verbal pode parecer uma tarefa complicada, mas não é. Conheça 6 dicas que irão melhorar sua interação social.
Este artigo é uma cópia do capítulo 1 do livro 35 Técnicas (e Curiosidades) Mentais.
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Possuir dificuldades para interagir socialmente é um problema muito mais comum do que pensam. Por falta de prática, ou por simples ignorância, inúmeras pessoas pecam quando o assunto tratado é a interação social.
Segundo a grandiosa Wikipédia: Em ciências sociais, interação social refere-se a todas as ações recíprocas entre dois ou mais indivíduos durante as quais há compartilhamento de informações. Onde há dois ou mais seres humanos compartilhando informações verbais ou não-verbais, temos então uma interação social.
Incomodados pela timidez ou pela ansiedade, por exemplo, muitos sentem-se desconfortáveis em interagir socialmente e acabam fracassando nisso (e até mesmo passando vergonha).
Separamos abaixo algumas valiosas dicas para interagirmos melhor socialmente.
1. Não Sinta Medo do Contato Visual e da Interação Social
Para uns, um hábito tão normal, para outros, algo amedrontador: olhar nos olhos. O contato olho a olho pode parecer algo inofensivo, mas afeta profundamente e principalmente pessoas tímidas ou com sentimentos de inferioridade.
Uma boa interação social envolve contato visual, não excessivo, mas confortável. O olhar atento significa atenção plena, portanto, quem conta algo se interessa pela ideia de que o outro está atento ao que está sendo dito.
O medo de corar é outro obstáculo presente na vida dos fugitivos do contato visual. Para vencê-lo não existe outra saída senão a elevação da autoestima e a diminuição da preocupação com o que o outro pensa.
2. Evite Assuntos Fechados
Uma das coisas mais chatas em uma roda de conversa é o assunto paralelo e restrito de alguns deixando de lado o resto dos envolvidos na conversa.
Imagine um grupo de amigos falando sobre política quando dois entre os amigos começam a falar sobre um programa de televisão desconhecido pela maioria. Todos os outros encerram o assunto, mas os dois permanecem conversando como se todo o resto do mundo não existisse.
Querendo ou não, provavelmente os dois “diferentes” serão taxados como “os chatos da roda” se continuarem com este hábito infeliz.
3. Não Tente Ser Engraçado Se Você Não é Bom Nisso
Lembra do “tio engraçadão” que faz as mesmas piadas nas festas de final de ano, todos os anos? Pois é, você acha que ele é bom em interagir socialmente? Diríamos que não.
Ser uma pessoa engraçada é uma caraterística que nem todos possuem. Alguns já nascem com ela, outros a adquirem, mas outros não conseguem nem uma coisa e nem outra. Se este for o seu caso, não force a barra, apenas aceite o seu jeito de ser.
Não existe somente o tipo engraçado de pessoa, também existe o tipo intelectual, o tipo gentil, o tipo amável, o tipo amigo para todas as horas, o tipo popular, o tipo moderno, e por aí vai… Encontre o seu tipo ao invés de tentar ser o que não se é.
4. Respeite o Espaço do Outro na Interação Social
Seres humanos são como casas, alguns são mais abertos, alguns são mais fechados (e alguns são como fortalezas). Numa interação social a invasão de privacidade não é nada agradável.
Evite ao máximo tocar em assuntos no qual deixarão o outro sujeito em posição humilhante ou constrangedora. Permita que o outro exponha apenas aquilo que seja agradável a ele, caso contrário, a conversa deixará de ser um momento leve e passará a ser uma investigação criminosa.
5. Ouça Mais, Fale Menos
Não sei para você, mas para a maioria das pessoas uma coisa é fato: gente que fala muito é insuportável. Se dois sujeitos falam muito, tudo bem, porém a qualidade da interação cai drasticamente quando somente um dos dois sujeitos fala ininterruptamente enquanto o outro somente ouve.
Para este tipo de situação já existem as clínicas de psicologia (ou seja, pague corretamente a consulta e um especialista lhe ouvirá por bastante tempo e ainda te aconselhará de forma científica). As interações sociais cotidianas são gratuitas, portanto, respeite a vez do outro falar.
Espere pacientemente pelo fim das histórias, dúvidas ou desabafos do seu amigo e, só então, responda ou acrescente informações. Quando for a sua vez de se expressar (e você perceberá sua vez chegar), não exagere e não devaneie.
6. Faça Perguntas na Interação Social
Além do contato visual equilibrado, já dito no tópico 1, invista também nas perguntas de forma que o espaço do outro não seja invadido, também já dito no tópico 4.
Se Laila diz que seu cachorro faz muita bagunça em casa, não custa nada perguntar à Laila qual é a raça de seu cachorro e ainda acrescentar “ah, conheço esta raça… é uma graça!”. Pergunte também a idade do cachorro e pronto, Laila sentirá que encontrou um bom amigo para compartilhar as coisas.
As interações humanas são ricas de detalhes, mas não precisam ser complicadas. Todas estas dicas são fáceis de serem seguidas se praticadas com disciplina. Se você conseguir transformá-las em um hábito, ótimo, temos mais uma pessoa “gente boa” no mundo.
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